quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Novo ano, vida nova


Faz tempo que não posto nada. Eu sei. Esse ano, digamos, foi um ano de muitas mudanças. Eu mudei muito e repensei demais a minha vida. A mudança faz parte de nossa condição humana. Sempre temos que procurar a evolução, não é mesmo?

Não sei medir o quanto evolui nesse ano de 2011, mas uma coisa dentro de mim mudou definitivamente, isso é certo. Creio ser cedo para dizer que é, de fato, uma mudança drástica. Mas sinto que meus anseios são outros.

Para começar mais um ciclo de vida nada como ler novos livros, ter uma dose a mais de poesia e lirismo, certo? Comecei comprando "Shantaram" de Gregory David Roberts e "Cem anos de Solidão", ganhador do prêmio Nobel de Literatura, do famoso e idolatrado Gabriel Garcia Marquez. Estou terminando "Cem anos de solidão" e, nossa, era um livro que eu queria ler há séculos e estou me deleitando quando posso. Brevemente escreverei sobre o livro e sobre a densa e intrínseca relação entre os personagens de uma mesma família fadada a cem anos de solidão.

Bom, minha gente, sigamos assim: buscando sempre, evoluindo e desistindo jamais. Que venha 2012!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Intrínseca mudança

Eu ultimamente tenho feito o exercício de me olhar no espelho. Não uma olhada comum no intuito de ajeitar os cabelos desalinhados ou checar a maquiagem. Na verdade, é um olhar interno... Daqueles que desnuda a alma.

Após estes últimos anos eu me sinto muito mudada. Desde sempre sinto que carrego duas personalidades comigo: uma delas é jovial, risonha, gosta de estar entre muitos amigos e é muito curiosa aos segredos da vida e a tudo o que diz respeito aos seres humanos; a outra é muito recatada, tímida talvez, gosta de lugares calmos e situações que lhe transmitam segurança... Definitivamente não gosta de excessos.

Muitas vezes essas duas personalidades se chocaram e eu fiquei perdida. Não sabia como agir em muitas situações e simplesmente fiquei apática. Não fiz nada. Deixei a correnteza me levar pra onde quer que ela quisesse, mas isso também não me fazia bem. Esta sensação de se sentir fora de controle me apavorava de certa forma...

Percebo que a pior sensação do mundo é aquela em que me sentia perdida em mim mesma, num total e completo vazio...

Agora, contudo, venho buscado minha paz interior. Percebo que não adianta forçar a felicidade sendo uma coisa que não sou. Essas personalidades são partes de mim e eu devo respeitar seus desejos e seus limites.