domingo, 10 de outubro de 2010

Comer, Rezar, Amar

Toda mulher tem um momento da vida que para e pensa: "o que estou fazendo?". É aquele momento em que tudo perde a graça, as pessoas são as mesmas de sempre e a excitação pelo simples prazer de acordar pela manhã vai embora e o desejo que fica é que o sono permaneça como um acalento para a alma.

Sim, o que uma jovem como eu sabe desse momento da vida de uma mulher? Não muito. Verdade. Mas o fato é que se analisarmos com calma veremos que o ritmo da vida tem se tornado muito mais agitado. Uma jovem como eu, hoje em dia, têm muito mais responsabilidades e cobranças. Vivemos no mundo da globalização e, portanto, da rapidez. Tudo tem que ser para o "agora" e isso torna tudo muito mais estressante.

Pode ser que eu ainda não tenha estado nesse momento ainda. Mas, sim, já me cansei de tudo ao meu redor. Me cansei da rotina, das pessoas e de mim mesma. Hoje, não tenho nem mais tempo pra me cansar. Mas gostaria de mudar o ritmo da minha vida. Algo que pudesse me extasiar.

Ah, não há limite de idade para quem assiste ao filme "Comer, Rezar, Amar" e que não tenha se identificado pelo menos um pouquinho com algumas das frustrações de Elizabeth e também na busca dela pelo seu sentido de vida. Pelo seu eu interior.

A fotografia do filme é linda e as músicas são uma inesperada delícia para os ouvidos. Além da belíssima música de Eddie Vedder "Better Days" o filme têm lindas canções de Bossa Nova. Um encanto!

Tudo bem! Cometi o pecado de assistir e não ler o livro. Mas, na atual fase em que me encontro, acho incrível eu estar escrevendo este post sendo que agora eu devia estar estudando alguma coisa...

Enfim, seja pela Itália e sua gastronomia que enche os olhos ou pela Índia e sua incrível espiritualidade ou por Bali com sua natureza exótica e junto com ela um inesperado amor, não há como não se encantar e não sair do filme rindo à toa...