Ah, como é difícil voltar as aulas depois de 40 dias de férias. Ta complicado de acordar cedo, de dormir cedo e já tenho um monte de livros e apostilas pra ler. Até parece que nem saí de férias...
Também não viajei para lugar nenhum nesses 40 longos e passageiros dias. Senti falta de ir para algum ambiente diferente. Fiquei pelas redondezas e depois, somente, a minha casa. Já não estava mais aguentando olhar para a mesma parede todos os santos dias... Por incrível que pareça eu tava rezando para as aulas começarem.
Não é que eu não goste das minhas aulas. Eu adoro! Mas... Ah! Eu queria ter aproveitado mais! Ter rido mais, ter saido mais e, principalmente, viajado!
Não tem nada melhor do que sair de férias, organizar um grupo grande de amigos, pensar num lugar interessante e sair pela estrada ouvindo um bom CD, iPod, mp3 e afins calmamente.
No início desse ano eu viajei para a Chapada Diamantina (BA). Foi encantador! Conheci pessoas incríveis, fiz belas amizades, entrei em contato com a natureza e, enfim, me senti viva! A Chapada é um dos destinos mais místicos que existe. Não tem como você não se emocionar. Lá a energia é diferente: é mais forte, mais perceptível, mais pura!
Estou com o livro de Direito Civil aberto olhando meus esquemas no caderno e sentindo uma saudade que chega a ser dolorosa dentro do peito ao lembrar dos momentos mágicos na Chapada e das pessoas que também foram mágicas...
Eu Recomendo: Ir para a Chapada Diamantina ou no meio do Ano (em épocas de Junho para curtir os festejos juninos) ou no final (dezembro ou janeiro - pode ser fevereiro também). Na minha opinião, no meio do ano a melhor cidadezinha seria Mucugê ou a Vila do Capão. No finalzinho tanto faz, mas eu não recomendo muito Lençois. Como é uma cidade muito procurada e o centro turístico da Chapada ela perdeu o charme de cidade pequena. A Vila do Capão é muito conhecida pelo seu ar místico e hippie enquanto Mucugê pela graciosidade. Ambas, para mim, são o melhor ponto de partida para se conhecer a Chapada (que é enorme).
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.
(Amyr Klink)
UM OSCAR PREVISÍVEL MAS FOFO
Há 5 semanas